sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Notícias Tchecas

     Com a proximidade da eleição para o próximo presidente da República Tcheca, o blog da Sociedade Cultural Brasil – República Tcheca vem apresentando os candidatos ao nobre cargo. Até agora divulgamos quatro perfis:  Jiri Drahos, Marek Hilser, Pavel Fischer e Vratislav Kulhanek. Hoje acrescentaremos mais três: 
    
Jiri Hynek, de 56 anos de idade é fundador e secretário do partido Realistas. Formado em informática, com título de doutor em ciências naturais, exerceu várias funções de direção em empresas tchecas. Como deputado, propaga indústrias tchecas no exterior, tem sugestões para reforma da União Europeia. É contra a adoção do Euro no território tcheco e contra a posse de armas pela população. Seu hobby é jogar xadrez e praticar pescaria e caça. Conta com o apoio de 29 deputados
   
Michal Horacek, escritor, jornalista, poeta, antropólogo de formação, recebeu apoio de quase 90 mil assinaturas à sua candidatura. Cresceu numa família de intelectuais. Seu pai era dramaturgo de teatros em Praga, o bis avô foi reitor da Universidade Carlos,  e um tio foi o primeiro tcheco a ganhar um prêmio Nobel em química. Depois que terminou o segundo grau, Horacek experimentou vários empregos como simples operário. A partir de 1986, trabalhou como jornalista e, em 1990, fundou a próspera empresa Fortuna, que administrava apostas de resultados esportivos.  No fim do século voltou a estudar, formando-se na Universidade Carlos, em Praga, onde, em 2011, defendeu o título de doutor. Horacek escreveu 11 livros e vários textos de canções populares.
    
Mgr Petr Hannig, de 71 anos, é compositor. Formado em órgão, regência e composição, estudou em Praga no Conservatório de Música e na Academia de Artes Musicais. Como redator da Rádio Praga, organizou programas de música popular de grande audiência. Compôs centenas de canções e gravou muitos discos. Fundou o Partido Juizo Saudável, hoje chamado de Os Razoáveis. Domina cinco línguas. Sem dúvida, isso facilitaria o diálogo do pretenso futuro presidente com seus colegas de outros países. Para sua candidatura recebeu apoio de 26 deputados.  

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Notícias Tchecas


     Conforme anunciamos na semana passada, nosso blog vai apresentar os nove candidatos ao posto de presidente da República Tcheca, inscritos para a eleição no início de janeiro do ano que vem. Na semana passada apresentamos o professor universitário Jiri Drahos, candidato independente, que tem apoio de 142 mil assinaturas populares.

     Os candidatos de hoje são Marek Hilser, Pavel Fischer e Vratislav Kulhanek. Para participares do pleito, cada um precisava de no mínimo 50 mil assinaturas da população, ou 10 assinaturas de senadores ou 20 assinaturas de deputados.
 
 
O
primeiro, Marek Hilser, conquistou só 43 mil assinaturas da população, mas angariou onze assinaturas no senado. Marek Hilser é médico, tem 40 anos de idade, é professor da Universidade de Carlos, em Praga, e ativista contra a anexação da Crimeia e a ocupação da parte da Ucrânia pelos russos. Não é filiado a nenhum partido. É um candidato independente, e como tal tem dificuldade para financiar a campanha.
    
O segundo, Pavel Ficher, de 52 anos, se tornou apto ao obter o apoio de 17 senadores. Por oito anos ocupou várias funções no escritório do ex-presidente Václav Havel e, assim, conhece bem as alegrias e tristezas do cargo pleiteado. Entre 2003 e 2010 foi embaixador tcheco na França. Suas características como candidato é a orientação pró-ocidente. Ele, inclusive, defende maior colaboração com os Estados Unidos, a União Europeia e a Otan. É a favor de limitar o número de refugiados no país e coloca em dúvida algumas anistias concedidas pelo ex-presidente Václav Klaus. Mas, sem dúvida, é um candidato tecnicamente bem preparado.
    
O terceiro, Vratislav Kulhanek, de 74 anos, foi chefe da maior fabrica de automóveis tcheca, a Skoda. Ele é outro candidato sem apoio da população. Só conseguiu 35 mil assinaturas. Entretanto, foi indicado por 23 deputados, três a mais do que o número mínimo. Politicamente, Kulhanek simpatiza com a direita e se autoproclama conservador. Recentemente entrou no novo partido ODA. Os pontos fortes dele são a experiência empresarial e a de cartola no esporte como chefe da associação de hóquei sobre gelo e no Comitê Olímpico Tcheco.


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Notícias Tchecas


   Depois das eleições para deputados ocorridas em outubro deste ano, a próxima eleição será para presidente da República Tcheca, no começo de janeiro. Os tchecos residentes temporária ou definitivamente no Brasil poderão exercer seu direito nos dias 11 e 12 de janeiro de 2018, das 14h às 21h, na Embaixada da República Tcheca em Brasília, ou no Consulado Geral em São Paulo. Só poderá votar o cidadão inscrito na lista de eleitores aptos a votar. Para isso é preciso, na hora de votar, comprovar a identidade com passaporte válido ou outro documento oficial. Passaporte vencido desclassifica o eleitor. Se o resultado do primeiro turno não for conclusivo, haverá segundo turno nos dias 25 e 26 de janeiro, quando vão concorrer os dois candidatos mais votados. Informações complementares serão fornecidas pelos diplomatas da embaixada e do consulado geral.
   Vários candidatos já declararam suas intenções e estão em campanha. Nosso blog vai oferecer informações sobre os postulantes ao cargo máximo da república. Hoje começaremos com Jiri Drahos, de 68 anos.

     
  Formado em química e física, dedicou-se a pesquisas na Academia de Ciências e, gradativamente, acumulou os principais títulos, como: Candidato de Ciências, Doutor em Ciências e Doutor Honoris Causa. Exerceu o cargo do professor universitário e em 2008 foi eleito presidente da Academia de Ciências Tcheca, posto máximo que um cientista pode conquistar. Publicou 60 artigos em revistas estrangeiras e participou do registro de 14 patentes de vários produtos. Frequentemente é convidado para colaborar em universidades de outros países, entre elas a USP - Universidade de São Paulo, onde dá aulas como professor convidado. 
O professor Jiri DRAHOS não é filiado   a   nenhum  partido,   e   vai concorrer como   candidato indepen-dente.  Sem   duvida,  seu  brilhante   currículo   e   a  seriedade comprovada no exercício   de   cargos   públicos   o   qualificam   para   exercer   o  primeiro posto da república.