No dia 24 de fevereiro, representantes de várias organizações democráticas reuniam-se no Memorial das Vítimas do Comunismo, em Praga, para homenagear os mártires de um regime cruel e desumano, que começou em 25 de Fevereiro de 1948. A data é considerada uma das mais trágicas na história do povo tcheco. Foi quando o partido comunista, aproveitando-se da grave doença do então presidente Eduard Benes, deu um golpe, assumiu o governo e insatalou uma ditadura ferrenha. Com a ajuda de assessores da União Comunista, o partido implntou um terror igual ao da ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Até 1989 quando o país foi, enfim, redemocratizado, cerca de 260 mil cidadãos tchecos foram acusados de crimes políticos e condenados a longas penas. Cerca de três mil desses cidadãos não sobreviveram às prisões. Na época, funcionavam no país 400 prisões e campos de concentração para os presos políticos.
A Universidade de Masaryk, em Brno, está preparando para este ano, um ciclo de palestras, conferências e exposições sobre a importância do grande cientista tcheco Johann Gregor Mendel. Autor de três leis sobre genética, Mendel, nascido há 190 anos, começou como monge na Ordem dos Augustianos na cidade de Brno. Suas descobertas, até hoje, são fundamentais para a agronomia e a medicina. Ele foi um dos primeiros cientistas a pesquisar a possibilidade de melhoramentos das plantas por meio de cruzamentos entre elas. Para popularizar a obra desse importante cientista, o carro de um bonde foi transformado em pequeno museu, que circula nas ruas da Brno, capital da Morávia.
Uma atividade comum de inverno é tomar banho em rios e lagoas geladas. Mas esse esporte, se é que isso pode ser chamado de esporte, não é para todos. Exige um longo treinamento e preparação do corpo para suportar temperaturas baixas. Na República Tcheca existem clubes e associações de pessoas que adoram água fria. Esta semana, uma nadadora tcheca de 52 anos, Alzbeta Pourova, quebrou o recorde ao nadar 57 minutos nas águas geladas de 4 graus Centígrados no rio Morávia em Maraga. Só de imaginar, já causa arrepios!