Entre os dias 10 e 12
de janeiro foram realizadas as primeiras eleições diretas para a escolha do presidente
da República Tcheca. A população, mesmo sem obrigação de votar, compareceu em
massa para exercer esse direito democrático, que é escolher seu representante
máximo. Em consequência do fuso horário, no continente americano a eleição
começou já na quinta-feira, enquanto na República Tcheca os dias da votação foram
sexta-feira e sábado. Os primeiros a votar foram os eleitores do Brasil, e uma
hora depois, os dos Estados Unidos. Os dois primeiros votos foram depositados
na Embaixada da República Tcheca em Brasília exatamente às 14 horas, horário
local, pelo presidente da Sociedade Cultural Brasil- República Tcheca, o
professor Bohumil Med, e sua filha Patrície Medová. O resultado da votação
contradisse as pesquisas pré-eleitorais. O favorito Jan Fischer terminou em
terceiro lugar, levando para o segundo turno o ex-primeiro ministro Milos Zeman
e o atual ministro do exterior Karel Schwarzenberg. Segundo várias comparações feitas na folha
dos serviços prestados pelos dois competidores, o mais bem preparado para
exercer o cargo máximo na República Tcheca seria Karel Schwarzenberg. Na
contagem dos votos ele ficou em segundo lugar com defasagem de somente 1% atrás
do primeiro. Porém os votos depositados pelos eleitores tchecos residentes no
exterior foram extremamente favoráveis a Schwarzenberg.
As eleições do segundo turno se realizarão em
Brasília no prédio da embaixada da República Tcheca, nos dias 24 e 25 de
janeiro, sempre das 14 às 21 horas.
A Sociedade Cultural Brasil-República
tcheca convoca os compatriotas que tem direito a voto para comparecerem às
urnas e eleger o novo presidente tcheco.