Faleceu, no dia 6
de junho aos 88 anos, Ludvik Vaculik, um dos principais escritores tchecos. Autor de vários livros premiados, Vaculik começou
a carreira como jornalista do órgão do Partido Comunista, mas, com o tempo,
percebeu os desvios da doutrina original e começou a criticar a situação no
pais. Foi co-autor da famosa carta pública de duas mil palavras que inspirou o
movimento da democratização do sistema comunista, liderado em 1968 por Alexander
Dubcek. Após a invasão da então Tchecoslováquia pelas tropas soviéticas, os livros
de Vaculik foram proibidos e ele perdeu o emprego. Com a morte desse premiado
escritor, o povo tcheco perde um intelectual que ajudou a mudar o destino do
país.
No dia 5 de junho, foi inaugurada na cidade
Tabor, a exposição JAN HUS que lembra o papel desse padre que antecipou em cem
anos os pensamentos protestantes de Lutero e o condenou à morte por suas
pregações que contrariavam as idéias da igreja católicas. Julgado como herege,
o padre Jan Hus foi queimado vivo, há 600 anos. Mas a importância da personagem
do padre não se limita aos aspectos litúrgicos.
Com sua postura corajosa em
defesa da justiça e da igualdade, ele se tornou um símbolo da retidão e da convicção
de que, para a defesa de idéias morais é, às vezes, necessário até sacrificar a
própria vida. Como tal é sempre lembrado pelo povo tcheco nos momentos difíceis
da história nacional. O Castelo de Praga aderiu às comemorações em sua
homenagem e colocou ao lado da bandeira presidencial, no topo do castelo, a bandeira
histórica do movimento husita que surgiu após a morte dele.
Os bons resultados
dos tenistas tchecos estão voltando nas competições do Grande Slam. No final do
torneiro de Roland Garros deste ano, em Paris, a tenista tcheca Safarová só
perdeu, por 2 a 1, o jogo final contra a americana Serena Williams. A temporada
dos grandes torneiros só está começando, e a tenista tcheca tem condições de
ganhar muitos jogos daqui para frente.