As eleições
parlamentares tchecas serão realizadas nos dias 20 e 21 de outubro. A campanha
eleitoral está se polarizando em torno dos lideres partidários. No momento, o
político com maior preferência popular é Andrej Babis, líder do partido ANO
2011 (sigla que significa Associação dos cidadãos descontentes, e o número
representa o ano da fundação do partido). Babis nasceu em 1954 em Bratislava. É
eslovaco de nascimento, mas naturalizado tcheco. Formou-se em economia e
exerceu vários cargos na indústria química. Após a queda do comunismo,
participou do processo de privatização e assumiu a direção da firma Agrofert.
Em poucos anos adquiriu o controle da holding Agrofert, formada por mais de 200
firmas agrícolas, químicas e alimentícias e se tornou o segundo homem mais rico
da Tchéquia (ex- República Tcheca). Em vez de curtir sua riqueza, em 2011
entrou na política, fundou o partido e despertou a inveja de outros políticos
economicamente menos eficientes.
No final de 2014, Babis foi nomeado ministro
da economia. Aplicando a experiência de empresário bem sucedido, organizou as
finanças do país com tamanha eficiência, que em poucos anos, a taxa de
desemprego caiu ao nível mais baixo dos últimos tempos. A coroa tcheca se
fortaleceu e a indústria tcheca trabalha em volume total. Em vez de elogios, o
ciúme dos outros políticos aumentou de tal maneira que o congresso aprovou
várias leis de incompatibilidade de certas atividades econômicas com a função
de ministro e Babis teve que se desfazer de suas empresas de comunicação. Em
maio de 2017, o premier Sobotka conseguiu expulsar o mais bem sucedido ministro
de economia do seu governo. E agora, no mês que vem, as urnas decidirão o
destino de Babis e da economia tcheca.