A invasão da Tchecoslováquia, na noite de 20 a 21 de agosto de 1968 pelas
tropas do Pacto de Varsóvia, foi lembrada em várias solenidades pelo país. Em Praga,
em frente à Rádio Praga, uma manifes- tação na última segunda-feira lembrou a
parcial destruição do prédio pelos tanques soviéticos e as vítimas humanas
durante a agressão. Os oradores exaltaram o heroísmo das pessoas que,
desarmadas, enfrentaram tanques e soldados com metralhadoras. Já outras pessoas
traíram a pátria e se alinharam aos invasores na procura de vantagens pessoais.
Na Eslováquia, na capital Bratislava, o premier Robert Fico lembrou a época,
após a invasão, conhecida como Normalização, que reinstalou a prática de
opressão e perseguição aos democratas. A finalidade desses atos públicos é
evitar o esquecimento dessa tragédia e impedir que atos dessa natureza se
repitam no futuro.
Os pequenos
resfriados, comuns nas regiões frias, produzem escorrimento do nariz, que os
tchecos assoam em qualquer lugar sem o menor constrangimento. Apesar de ser um
país em sua maioria ateu, o natal é celebrado por toda a população com árvores
decoradas, biscoitos especiais e comidas típicas. Nos trens, ônibus e metrôs há
um silêncio quase total, porque a maioria dos passageiros sempre lê algum
livro, jornal ou revista. Nas estradas, não existe pedágio, mas os motoristas
precisam comprar um selo anual que franqueia o tráfego. E o melhor, deixamos
para final: nos restaurantes, a cerveja custa menos do que a água! Parece que
Isadora gostou da experiência tcheca e quem sabe, resolve lá ficar para sempre.