O mundo está
sofrendo uma onda de atentados, revoltas, sequestros, terremotos e outras
desgraças, deixando a população apavorada, com medo de tudo. Viajantes evitam
visitar Paris, Berlim, Itália, Israel, Damasco e outros centros turísticos. A
população de vários países evita frequentar lugares de grandes aglomerações,
isso sem falar nos brasileiros que têm medo de sair na rua, onde os assaltantes
aguardam as vítimas. Na contramão dessa situação, encontra-se a população da
República Tcheca, conforme uma pesquisa recente. Enquanto mais da metade dos
habitantes da Europa declara que se sente insegura, 82 % dos tchecos se
consideram seguros no seu país.
Muito se fala
sobre refugiados que fogem da guerra, da
fome ou da tirania para países mais tranquilos. População e governos os apoiam
ou hostilizam. Numa carta com felicitações natalinas, um cidadão tcheco comum
divagou sobre o assunto, lembrando que há dois mil anos dois migrantes judeus
chegaram a Belém, onde nasceu uma criança que provocou mudanças no
comportamento da humanidade. Retirantes históricos se contentaram com estalagens
e não exigiram nenhuma vantagem. Retirantes atuais, que aceitam os costumes dos
países que os hospedam e não impõem condições econômicas, religiosas ou
políticas, não ameaçam nem infundem idéias e tradições, são bem vindos. Caso
contrário, são reprimidos e devolvidos para o lugar de onde vieram. É o mundo
cada vez mais injusto!