Por iniciativa da
Embaixada Tcheca em Brasília, uma turma de estudantes brasilienses participou
neste mês de um intercambio cultural na República Tcheca, onde conviveram com o
grupo tcheco Lokvar, principal conjunto de artistas de teatro de bonecos. Os
brasilienses assistiram a espetáculos, ensaios, palestras, discussões e
penetraram na intimidade dessa arte que, na República Tcheca, atingiu o mais
alto nível internacional. Uma visita ao Museu do Teatro de Bonecos, na cidade de
Chrudim, completaram as aulas práticas. As declarações apaixonantes dos
brasileiros, que passaram curta temporada em Praga no meio de bonecos e
manipuladores tchecos, tiveram a oportunidade de conhecer a hospitalidade de
colegas tchecos, além das belezas da capital tcheca, atestam a importância de
intercâmbios culturais entre o Brasil e a República Tcheca.
No final da semana
passada, foi realizado na cidade tcheca de Kolin, de cerca de trinta mil
habitantes, um tradicional festival internacional de bandas de sopro. A
tradição de reunir durante quatro dias bandas de vários países já conta com 52
reprises.
Este ano vão se apresentar 44
bandas, entre elas, da Itália, Áustria,
Alemanha, Hungria e Letônia. O festival tem o nome de Kmochuv Kolin,
reverenciando Frantisek Kmoch, nascido em 1848 e morto em 1912, fundador da
banda municipal e compositor de tradicionais marchas tchecas,
A falta de água
não é fenômeno exclusivo do Brasil. O principal rio na República Tcheca, Labe
ou Elba em alemão, está com o nível de água tão baixo que tem lugares onde se pode
passar de um lado ao outro a pé. A causa dessa deficiência é a falta de chuvas
e, principalmente, a pouca neve no inverno que, quando derrete, abastece os
rios com as águas do degelo. A navegação comercial está parada e todo esse
setor conta prejuízos.