Notícias Tchecas

     Como já informado, no fim de semana passado realizaram-se eleições parlamentares na República Tcheca, atual Tchéquia. Urnas abertas e votos contados, sem surpresas os vencedores foram proclamados. Com a preferência de quase 30% dos eleitores, o partido vencedor foi o ANO, do lider Andrej Babis, um empresário rico e administrador eficiente que, em vez de curtir seus milhões, está se sacrificando para ajudar o país a melhorar a situação econômica. Em segundo lugar terminou o partido ODS, com 18% de votos a menos do que o vencedor.  O partido PIRATAS, que ocupará vaga no congresso pela primeira vez, conquistou o terceiro lugar. Os resultados comprovam que o povo está cansado de políticos tradicionais. Quer mudanças, e prefere ações em vez de discursos vagos. Nos próximos dias, começarão as negociações para a formação do novo governo. Vamos torcer para que o bom senso prevaleça. 

  

  A Tchéquia é um pequeno país localizado exatamente no centro da Europa. Isso faz com que o aeroporto da capital, Praga, que leva o nome de Václav Havel, um grande ex-presidente tcheco, seja um dos mais movimentados. Atualmente existem conexões para 112 localidades no mundo inteiro. Para Londres, existem treze voos diários, para Moscou, nove e para Paris, Amsterdam e Frankfurt, sete. Menos frequentes são os voos para Austrália, Senegal e China.

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     Realizam-se, neste final de semana, as eleições parlamentares para o Congresso Tcheco. No Brasil as urnas já estão disponibilizadas na Embaixada da República Tcheca, (atual Tchéquia) em Brasília, e no Consulado Geral, em São Paulo. A participação dos eleitores tchecos residentes temporária ou definitivamente no exterior está aumentando a cada eleição. Em 2010, mais de dez mil eleitores depositaram seu voto. Para este pleito, a expectativa é de mais participantes. Este ano, a região central da Boemia foi sorteada para receber os votos dos eleitores do exterior. As urnas na Tchéquia também já estão disponibilizadas desde sexta (20). Assim, na semana que vem já vamos ter o resultado oficial deste importante pleito.

      A Filarmônica Tcheca, principal orquestra sinfônica do país, fundada em 1896, tem outro maestro titular. Ele vai substituir o maestro Jiri Belohlavek, falecido em maio deste ano. Para o cargo número um na hierarquia musical do país foi escolhido Semjon Byckov, russo de nascimento e americano de nacionalidade. O novo maestro, de 64 anos de idade, tem uma carreira internacional brilhante, repleta de sucessos na frente das principais orquestras europeias e americanas. Seu contrato é de cinco anos e começará na temporada 2018 /19. Como auxiliares, foram selecionados Jakub Hrusa e Tomas Netopil, dois maestros tchecos da nova geração.

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     Daqui a duas semanas, realizam-se eleições parlamentares tchecas. As primeiras urnas serão disponibilizadas já na quinta feira, dia 19 de outubro, às 14 horas, no Brasil e na Argentina. Uma hora depois começará a votação em Cuba e numa parte dos Estados Unidos. No total são 108 postos de votação no mundo, fora da Tchéquia. Os cidadãos tchecos em trânsito ou que vivem no exterior têm direito de declarar seu voto, se estiverem prévia e devidamente registrados nas listas de eleitores autorizados. No território tcheco, as eleições começam um dia depois e ocorrerão nos próximos 20 e 21.

     Pesquisas pré-eleitorais indicam a preferência dos votantes pelo partido ANO, que tem 27 por cento das intenções de voto, seguido pelo Social Democratas e pelo Comunistas, ambos com 12 por cento. O político preferido para ser o próximo primeiro ministro é o ex-ministro de economia, o empresário Andrej Babis. Outros seis partidos têm chance de colocar representantes no parlamento. Na Tchéquia, o voto não é obrigatório e uma parte significativa da população, decepcionada com intrigas políticas, ignorará o pleito. Os principais partidos que vão concorrer receberam os seguintes números: ANO – 21, CSSD – 4, comunistas – 8, ODS – 1, TOP09 – 20, KDU-CSL – 24. No total , 31 partidos inscreveram candidatos para participar do sufrágio popular.

     Os eleitores que vivem no Brasil e querem exercer o direito de escolher representantes para Congresso tcheco devem comparecer à embaixada tcheca, em Brasília, a partir das 14 horas dos dias 19 e 20 de outubro, munidos do passaporte tcheco ou da carteira de identidade.

     

Compareça! Faça uso do seu direito! 

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   O Menino Jesus de Praga, pequena estátua de cera que retrata Jesus Cristo quando era criança, fica  exposta na igreja Virgem Maria Vitoriosa, em Praga, no bairro Malá Strana (Lado Pequeno). A origem da estátua é na Espanha de onde, no século XVI, foi levada ao Reino Tcheco e ali começou a ser venerada por causa de vários milagres creditados a ela. A adoração do Menino Jesus ultrapassou as fronteiras tchecas e conquistou fiéis em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Um dos maiores templos brasileiros dedicados ao menino Jesus está localizado no Distrito Federal, em Brazlândia.

     No dia 2 de setembro, mais uma capela dedicada ao Menino Jesus foi consagrada no Brasil. O local escolhido é, de certa maneira, inusitado. Não é uma cidade grande, nem centro de peregrinação, é na cidade pequena de Batayporã no Mato grosso do Sul, onde vive e trabalha uma pequena colônia tcheca, originada de descendentes de Bata, grande empresário tcheco – um dos maiores fabricantes europeus de sapatos antes da Segunda Guerra Mundial. A colônia tcheca local é tão importante que há até um cônsul honorário da República Tcheca, o senhor Evandro Trachta, que organizou a solenidade. A importância do evento pode ser avaliada pelas autoridades presentes no ato, representantes do governo do Mato grosso do Sul, prefeitos da região e autoridades eclesiásticas, incluindo o frade Romuald Stepan Rob, representante do cardeal tcheco Dominik Duka, que trouxe a réplica da famosa estátua. O governo tcheco foi representado por Jiri Havlík, embaixador da República Tcheca no Brasil, e sua simpática esposa, a embaixatriz Hana Havlíkova. No seu discurso o embaixador, orador principal da solenidade, destacou a contínua e cada vez mais intensa aproximação entre os povos tchecos e brasileiros em todos os campos, inclusive no espiritual, cuja maior prova é exatamente a veneração pelo mesmo símbolo religioso.