“Vinte anos após a queda do muro de Berlim”. Esse foi o tema de uma discussão promovida pela prestigiada Escola de Economia de Londres. Entre os palestrantes que tiveram o papel de destaque na época estava o ex-presidente tcheco Vaclav Havel (imagem). Perguntado o que faria de diferente em 1989 ele respondeu que daria menos peso aos economistas e destacaria mais o aspecto moral da mudança.
Enquanto que no Brasil acaba de entrar em vigor o horário de verão, na Europa, incluindo a República Tcheca, os relógios voltaram ao “horário normal”. Com isso a diferença entre o Brasil e a República Tcheca é de 5 horas. Na Europa, o horário de verão vigorou por 7 meses. A idéia de mudar o horário é atribuída ao americano Benjamin Franklin que no ano de 1784 sugeriu a mudança para economizar velas. Os especialistas em energia são quase unânimes em concordar que, atualmente, a economia de energia provocada pela mudança de horário é mínima, mas mesmo assim a maioria dos países ainda adota este incômodo duvidoso.
A moda que invade cada vez mais a Europa é a da festa americana de Halloween. Uma reação contra a americanização das tradições ocorreu no dia de Finados em Praga, onde foi organizado um desfile de fantasmas e bruxas genuinamente tchecas. Contam as lendas que o castigo dos mortos pelos seus crimes é assustar eternamente as pessoas. E assim desfilaram nobres sem cabeça e cabeças carregadas pelos assassinos. Não faltaram prostitutas, comerciantes desonestos, prefeitos corruptos entre outros. Fadas e Vodnik, o homem que vive submerso nos rios e nas lagoas, também compareceram. O desfile provou que os tchecos não precisam importar fantasmas americanos pois têm fantasmas mais que suficiente da própria origem.
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