novo
presidente da República
Tcheca se aproxima e a
competição entre os candidatos
endurece. Na época do regime
comunista, as eleições
eram mais fáceis. Só
existia uma
chapa para eleger os deputados,
e o comparecimento da
população às urnas era
obrigatório e rigorosamente
controlado. E eram poucos os
corajosos
que anulavam o voto.
Assim, o resultado ficava
próximo dos 100% a favor dos
candidatos do governo. E o presidente era eleito por unanimidade por
esses
deputados.
Após a queda do comunismo, a democracia
voltou ao
país e os parlamentares passaram a ser eleitos no sistema
pluripartidário.
Mas o presidente continuou a ser escolhido pelo parlamento. E
agora,
em 2013, vai ser a primeira vez que o presidente será escolhido pelo
voto da população. As pesquisas de opinião pública apontam quatro
fortes
candidatos. São dois ex-primeiros ministros, Jan Fischer e Milos
Zeman, o atual
ministro do exterior, Karel Schwarzenberg e o senador
Jiri Dienstbier. A
disputa será dura e cada voto será importante, inclusive
o dos cidadãos tchecos
residentes no exterior, que, para votarem, é
necessário se inscrever na lista
dos eleitores que está disponível na
Embaixada Tcheca, em Brasília, e no
Consulado Geral, em São Paulo.
O prazo para inscrição termina amanhã. Certamente
os nossos
compatriotas analisarão com muita atenção as propostas dos candidatos
e escolherão aquele que consideraram o melhor para dirigir os destinos da
nação.
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