A medicina tcheca mais uma vez deu prova da
sua excelência. Conforme notícias veiculadas nos últimos dias pela imprensa
mundial, o menino britânico Ashya King, de cinco anos, que estava internado em
um hospital inglês de Southampton para tratamento de um tumor cerebral, foi
considerado curado após transferência para um hospital em Praga. A história
começou quando seus pais tomaram conhecimento de uma terapia promissora em um
hospital da República Tcheca, mas não conseguiram permissão dos médicos
ingleses para a remoção do garoto.
Em agosto de 2014, desesperados, pois não
viam progresso no tratamento tradicional ao qual era submetido, os pais raptaram o próprio filho do hospital
britânico e o levaram para o hospital tcheco conhecido pelo tratamento do
câncer através de uma terapia com prótons. O que foi visto por muitos como
insensatez deu resultado. O último boletim médico afirma que o menino não tem
mais células cancerígenas e os marcadores do tumor deram negativo. Ele já pode
andar, comer e ver perfeitamente. Em outras palavras, está salvo. Mas a
história não terminou aqui. As autoridades britânicas ordenaram a busca e a
captura dos pais que seqüestraram o filho para salvar sua vida. Resta saber se os
pais serão condenados. Ou deveriam ser
condenados os médicos ingleses que, além de ser ineficientes na cura, tentaram
impedir a transferência do doente em busca da salvação?
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