Ontem, 03 de julho, completaram-se 161 anos do nascimento do
importante compositor tcheco Leos Janacek. Nascido em 1854 na pequena aldeia de
Hukvaldy, na Morávia, Janacek recebeu as primeiras instruções musicais no
Mosteiro dos Agostinos, em Brno e a formação
profissional em Praga, Lípsia e Viena.
Em 1881 voltou para a cidade de Brno, a
capital da Morávia, onde passou quase toda a vida, como professor do
Conservatório de música daquela cidade.
Sua primeira obra bem sucedida, a ópera
Jenufa, foi concluída quando ele tinha 50 anos de idade. O conceito que ele
tinha de que as linhas melódicas deveriam refletir o ritmo e a altura do
discurso musical tcheco, diferencia do de todos os compositores da sua época. Após aposentar-se como professor, Janacek passou a se dedicar em tempo integral
à composição, alcançando sucesso nacional e internacional com as óperas: A
Raposinha Matreira, A Questão Makropulos e Da Casa da Morte.
Na música
instrumental destacam-se o Sexteto Juventude, a Danças de Lassko e a heróica
rapsódia eslavônica Taras Bulba, a Sinfonieta e a Missa Glagólica, composta
quando ele já tinha 72 anos. Janácek foi um compositor nacionalista, que
desenvolveu uma técnica eminentemente pessoal influenciada pelo estudo da
língua popular falada, cujas inflexões e cadências próprias o compositor
considerava o verdadeiro princípio formativo do estilo musical de um povo.
Faleceu em 1928, consagrado como um compositor de primeira grandeza mundial e
tanto ele quanto sua obra continuam vivos nos palcos mundiais.
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