Não se fazem mais
casamentos como os de antigamente. Estatísticas dizem que a metade dos
casamentos na República Tcheca termina em divórcio. A duração média do
casamento é de 13 anos. 1/5 dos divorciados já havia se divorciado duas ou mais
vezes. A iniciativa para a separação é geralmente da mulher. Para melhorar essa
situação, foi organizada em fevereiro a campanha “Semana Nacional de Casamento”
com palestras e cursos sobre a problemática.
Os tchecos adoram
as tradições e aproveitam cada oportunidade para relembrar grandes batalhas
napoleônicas, festas medievais, feitos heroicos, ou até curiosos dos seus
antepassados. Nessa categoria se enquadra a “Corrida com a mala”, realizada
regularmente em fevereiro. O motivo é lembrar de Jan Eskymo Welzl (1868-1948),
um aventureiro tcheco que fugiu de sua pátria para escapar do serviço militar
obrigatório. Viajou pelo mundo, escreveu vários livros e até inventou uma
máquina para garimpeiros que procuravam ouro na Alasca. Gostou tanto daquela
região, que por lá ficou e se tornou o chefe dos esquimós.
O carnaval tcheco
é bem mais modesto, comparando com o brasileiro. O tópico são blocos de rua que
passeiam pelas cidades ou vilas com foliões fantasiados. À noite tem bailes
populares. O que falta, alem das beldades seminuas, que naquele frio não
aguentariam nem cinco minutos, são as grandes escolas de samba, com luxuosos
carros alegóricos e milhares de participantes dos desfiles, que são planejados
e organizados com grande antecedência (e com muito dinheiro).
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