O
inverno deste ano na República Tcheca foi o segundo mais quente da história do
país. Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, as temperaturas médias
ficaram bem acima das habituais. Em alguns momentos o termômetro chegou a
marcar 15 graus positivos. O mais curioso é que este já foi o terceiro inverno
sucessivo com temperaturas elevadas.
Na
história da música, vemos com frequência a influência dos pais músicos na
escolha profissional dos filhos. O exemplo mais conhecido é o da família Bach,
que começou com o famoso Johann Sebastian e continuou com os filhos e netos.
Todos se tornaram músicos importantes. Na República Tcheca também existem
registros das famílias ou clãs musicais. Uma delas é a família de Suk. O avô,
Josef Suk, autor de vasta obra sinfônica. Ele se casou com a filha do Dvorak,
que transferiu os dotes musicais para o neto, virtuose violinista de nome igual
ao do avô, Josef Suk. No passado, mais duas famílias se destacaram
musicalmente, os Bendas e os Brixi. O fundador da geração musical dos Brixi foi
Jan, que viveu no final do século XVII.
Os filhos e netos, Jan Baptista, Jan
Josef, Jeronym, Jindrich, Matej e Viktorín foram músicos tão importantes que
são citados em dicionários e enciclopédias musicais. A lembrança do passado da
família Brixi veio à tona quando a Sociedade Cultural Brasil – República Tcheca
foi recentemente procurada por descendentes radicados em Brasília. Brasileiros
natos, mas atraídos pela história da família e pelas raízes tchecas, buscaram
informações históricas. Em razão disso, três, dos sete Brixis brasilienses,
resolveram aprender a tão complicada língua tcheca, que, entre outras
dificuldades, tem 14 declinações para cada substantivo. Os corajosos vão para
um curso em Dobruska, na República Tcheca, para aprender o básico dessa linda
língua e sentir o clima da pátria de origem.
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