Em 1993 a Tchecoslováquia foi dividida em dois países, a República Tcheca e a
Eslováquia. A separação procedeu amigavelmente, sem guerra, sem brigas. Os dois
povos, ambos de origem eslava e que falam línguas bem parecidas, mantêm laços
de amizade quase fraternais. Encontros bilaterais ocorrem não somente no campo
diplomático e comercial, como também no cultural.
Há 25 anos se repete, no mês
de julho, na vila de Velká Javorina, na fronteira entre os dois países, um
encontro entre tchecos e eslovacos. Num campo aberto, apresentam-se conjuntos
musicais folclóricos e populares, tocando músicas antigas que lembram a
convivência histórica, que, conforme alguns, não deveria ser interrompida pela
separação.
Em 15 de Abril deste ano, as Nações Unidas aprovaram a mudança do nome da
República Tcheca para Tchéquia. Essa mudança tem várias justificativas. O novo
nome é mais curto e é mais parecido com nomes de outros países, que são
expressos com uma palavra: Polônia, Hungria, Eslováquia, Rússia, Alemanha, etc.
O nome histórico do país era Reino da Boêmia, que mudou, em 1918, para
Tchecoslováquia ao se unir com à Eslováquia. Durante a Segunda Guerra Mundial,
o país foi ocupado pela Alemanha e novamente mudou o nome. Passou para
Protetorat Böhmen und Mähren. Depois da guerra voltou a ser Tchecoslováquia e
em 1993, depois da separação da Eslováquia se transformou em República Tcheca.
E agora, recentemente, foi renomeada como Tchéquia. O nome usado pelos nativos
é Cesko.
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