Nos próximos dias, Jiri Havlík
está se despedindo do Brasil, onde, desde 13 de setembro de 2013, exerceu de
forma exemplar o cargo de embaixador extraordinário e plenipotenciário da
República Tcheca no Brasil e nos países acreditados – Guiana e Suriname.
Formado em economia e comércio internacional, poliglota (fala tcheco, espanhol,
português, inglês, francês e russo), antes de entrar no serviço diplomático foi
diretor de duas importantes editoras de arte em Praga, Artia e Odeon. Na Itamarati
tcheco ocupou várias diretorias e representou o país na Inglaterra como
primeiro secretário da embaixada em Londres e como embaixador na Bélgica, no
México e por último no Brasil. Sua eficiência e experiência diplomática
resultaram em valorização do prestígio da República Tcheca tanto nos meios
governamentais brasileiros como no meio empresarial e político. Sua simpatia
pessoal conquistou muitas amizades, tanto entre outros embaixadores como entre
conterrâneos e círculos intelectuais em Brasília. Não menos elogiados foram os
seus dotes de cantor erudito, dono de um baixo potente de timbre comparável a
cantores líricos. Com sua aposentadoria, Brasília ficará órfã dele e da sua
simpática e amável esposa Hana. A Sociedade Cultural Brasil República Tcheca,
na pessoa do seu presidente, o professor Bohumil Med, deseja ao casal Havlík
merecido descanso após a missão cumprida, muita saúde e felicidade na nova fase
da vida. Para nós, vai ficar a saudade e a expectativa de um reencontro,
talvez, um dia, em Praga.
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