Em novembro, o povo
tcheco comemora o aniversário de 25 anos da Revolução de Veludo, que acabou com
a tirania do sistema comunista implantado na antiga Tchecoslováquia, em 1948, pelo
governo soviético. Um dos locais em que serão realizadas as comemorações é Nova
York, onde a Filarmônica Tcheca apresentará, em 16 de novembro, um concerto na
famosa sala Carnegie Hall. A orquestra vai interpretar, de Antonín Dvorak, a
Sinfonia do Novo Mundo, que teve sua estréia nessa mesma sala exatamente 100
anos atrás.
Além dessa apresentação, a Filarmônica Tcheca fará uma turnê pelos
Estados Unidos, realizando 11 concertos. Em 19 de novembro, no prédio do
Congresso Americano, será instalado um busto do ex-presidente tcheco Václav
Havel, como reconhecimento da importância desse incansável defensor da
democracia e da liberdade. A inclusão do político tcheco na seleta galeria de
homens que marcaram presença na história da humanidade é o reconhecimento não
só da pessoa de Havel, mas também do povo tcheco que, atualmente, integra o
grupo dos países desenvolvidos econômica e politicamente.
Nos últimos 25 anos, a longevidade na República Tcheca se
prolongou em vários anos. Os homens vivem sete anos a mais atingindo em média os
75 anos, e as mulheres aumentaram sua expectativa de vida em seis anos, com
previsão de viver, em média, até os 81 anos. A razão desse fato é menos
poluição no ar, aliada à mudança de estilo de vida e à medicina moderna. A
percentagem de idosos no total dos habitantes aumentou para 17 %. Essa
percentagem não é exclusiva do prolongamento de vida dos idosos. Inclui nela a
diminuição de nascimentos. Quem não está gostando desta situação é a
previdência social, que arca cada vez mais com prejuízos.
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