Faleceu na semana passada, aos 87 anos, Václav Snítil, um dos
principais violinistas tchecos, verdadeiro virtuoso que se apresentava como
solista com orquestras nacionais e estrangeiras. Esmero camerista, Václav integrava
os principais conjuntos tchecos como o Quarteto de Vlach, o Trio de Smetana e o
Noneto Tcheco. Também se destacou como respeitado pedagogo. E como professor da
Academia de Artes Musicais em Praga, ele teve entre seus alunos os principais interpretes
da atualidade, como Hudecek e Sporcl. Václav Snítil foi um artista que deixou
um ótimo legado musical para a posterioridade.
O público brasiliense já se acostumou a assistir a apresentações
de artistas tchecos. Recentemente, duas cantoras, uma violista e alguns atores
do teatro de bonecos estiveram em palcos brasilienses. O intercambio cultural
entre o Brasil e a República Tcheca também tem registrado a presença de
artistas brasileiros lá em Praga.
Neste mês, foi a vez do coro brasiliense
Cantus Firmus, dirigido pela maestrina Isabela Sekeff, que fez a pré-estreia do
novo repertório em Praga, cidade com tradição secular de música coral. Cantus
Firmus estava a caminho de Magdeburgo, na Alemanha, onde participou do Gran
Prix of Nations e ganhou duas medalhas, uma de ouro e outra de prata. O sucesso
do coro na apresentação em Praga foi repetido em Bratislava, Viena e Budapeste.
Composto por 45 pessoas, o coro é amador mas possui nível profissional e já
comemora 23 anos de existência. A maestrina Isabela Sekeff é formada pela UnB,
onde recebeu orientação, entre outros, de dois professores tchecos. Isabela é
uma vencedora graças ao seu talento e à dedicação à arte musical.
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