Na noite da última terça-feira, dia 23, realizou-se na TV Prima o primeiro debate entre os candidatos que vão concorrer no segundo turno ao cargo de presidente da República Tcheca. Os argumentos e provas apresentadas de uma maneira séria e disciplinada pelo professor universitário Jiri Drahos contrastaram com o estilo populista de Milos Zeman, um político de rua, que não respeitou as regras do diálogo civilizado, inclusive interrompendo as falas do oponente. O público barulhento e a direção fraca do moderador distorceram a avaliação objetiva do resultado desse debate.
Na
época do regime comunista, era quase impossível para um cidadão tcheco emigrar,
principalmente se fosse para um país ocidental de regime capitalista. Da mesma
maneira, a imigração de estrangeiros para a então Tchecoslováquia praticamente
não existia, ninguém queria se mudar para um paraíso socialista. Depois da
queda do regime totalitário em 1989, as fronteiras foram abertas para o fluxo de
ida e volta. Muitos tchecos voltaram do exílio e outros emigraram. O que mais
chama atenção é a quantidade de imigrantes estrangeiros que escolheram a
República Tcheca para sua nova residência. Conforme as últimas estatísticas,
hoje vive legalmente lá meio milhão de estrangeiros, e todos encontraram
trabalho, desde os mais simples como vendedores e garçons até engenheiros e
técnicos qualificados.
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