sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Notícias da Republica Tcheca 13/11/2010

Há 21, no dia 17 de novembro de 1989, um movimento popular derrubou o regime comunista, patrocinado pela antiga União Soviética, que governava a Tchecoslováquia havia 40 anos. Caracterizado pela opressão policial, o regime perseguia implacavelmente os opositores, especialmente intelectuais, escritores e artistas. No campo econômico, os resultados eram catastróficos. Todas as indústrias, comercio e serviços, eram estatais e todos os trabalhadores eram funcionários públicos e como tal não existia para eles estímulos para aumentar e melhorar a produção. Faltava tudo no mercado, ate comida. A insatisfação popular culminou naquele Novembro de 1989 em manifestações na capital e em outras grandes cidades, com a participação de milhões de pessoas. Eram demonstrações pacíficas, mas de muita força moral, apelidadas posteriormente de revolução de veludo. Um dos lideres do movimento foi o escritor Vaclav Havel que passou vários anos em prisões comunistas e que mais tarde foi eleito presidente da República. O lema da Revolução de Veludo foi ´´ O amor e a verdade devem vencer a mentira e o ódio´´. Passados esses 21 anos, uma pesquisa revela que a parte da população tcheca esqueceu-se das dificuldades do regime passado, substituído pelo regime democrático e pela sociedade de consumo. E hoje, apesar da prosperidade da população, existem críticas à situação atual. É uma característica do ser humano sempre reclamar e estar descontente. A principal crítica se refere ao lema da revolução: ´´ O amor e a verdade devem vencer a mentira e o ódio´´ que é incontestável no seu conteúdo, mas muito difícil de ser implantada numa sociedade contemporânea.


A medicina tcheca sempre teve bom nome entre os especialistas europeus. Vários médicos com inovações se inscreveram na historia da arte de curar pessoas. Os hospitais tchecos também são conhecidos pela a excelência de seus serviços. Mas esta situação altamente positiva tem o seu lado negativo. Ultimamente um grande número de médicos tchecos recebeu propostas tentadoras para trabalhar no exterior. Cerca de 4 mil deles correspondente á ¼ do total de médicos efetivos de hospitais tchecos, já pediram demissão dos postos para assumir empregos no exterior. Para a população isso representa uma séria ameaça à saúde.

Lei é lei, regra é regra. Num país sério, todos os cidadãos, mesmo os de postos mais altos num governo, são obrigados a se submeter à legislação vigente. Nesta semana, o ministro tcheco de transportes cometeu uma falha no transito e teve a carteira de motorista caçada pelo prazo de seis meses. Mesmo sendo ministro não vai poder dirigir, vai ter que andar de bonde!!!