sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Notícias Tchecas

    As  eleições parlamentares tchecas, programadas para o final de outubro deste ano, estão esquentando o ambiente político no país. Os parceiros de ontem são os concorrentes de amanhã. Os dois principais partidos da coalizão governamental atual, o ANO 2011 e o Social Democratas, fazem campanha nada coligada. As pesquisas atuais indicam a preferência dos eleitores para o partido ANO 2011, que quatro anos atrás ficou em segundo lugar, mas, no momento, tem 27% de preferência. Em segundo lugar está o Social democratas, que conquistou no passado o primeiro lugar, mas desta vez caiu para o segundo lugar com somente 14%. Os outros partidos juntos estão na faixa de 10 % ou menos. As eleições do mês que vem prometem muitas emoções.


    
"A imaginação sem limites" – assim o crítico musical paulistano João Luiz Sampaio intitulou seu artigo na revista O Concerto de setembro. O objeto do texto é o extraordinário pianista tcheco Lukas Vondracek, que realizou no início deste mês cinco apresentações no Brasil. O vencedor do dificílimo concurso Rainha Elisabeth da Bélgica começou a careira de concertista bem cedo. Realizou o primeiro recital público aos quatro anos e aos quinze anos fez o primeiro concerto como solista da Filarmônica Tcheca, regida pelo consagrado maestro Vladimir Ashkenazy. O programa que apresentou este mês no Brasil incluiu Rapsódia sobre um tema de Paganini para piano e orquestra, de Rachmaninov.  
Para os recitais, Lukas escolheu Ricordanza, de Liszt, uma peça poética e dramática ao mesmo tempo; Scherzo op. 4 de Brahms, obra divertida com incansável energia e vitalidade rítmica, e Memórias op. 6, conjunto de três peças impressionistas e delicadas do compositor tcheco Vitezslav Novák, aluno do Antonin Dvorak. Numa entrevista, o virtuose falou sobre a relação que um intérprete estabelece com seu instrumento e seus limites. Mas a imaginação de um artista não é nem pode ser limitada.