quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

NOTÍCIAS DA REPÚBLICA TCHECA para 15/12/2012

Morreu em setembro, aos 95 anos, o ator Herbert Lom. Nascido na República tcheca, o ator imigrou para a Grã-Bretanha antes da 2ª guerra mundial, e lá fixou residência e construiu uma sólida carreira cinematográfica que inclui mais de 100 filmes. Entre muitos clássicos, Lom interpretou personagens como Napoleão Bonaparte em "Guerra e Paz" de 1956, ao lado de Henry Fonda e Audrey Hepburn, e o rei de Sião na primeira produção londrina do musical "O Rei e Eu", em 1953. Seu nome, porém, consagrou-se mundialmente ao interpretar, ao lado do desafortunado inspetor Clouseau, o lunático inspetor-chefe Charles Dreyfus nas comédias da série "Pantera Cor-de-Rosa". Segundo a crítica, o sucesso do personagem deveu-se muito às improvisações próprias desse famoso ator tcheco.  


O recente falecimento do
 arquiteto brasileiro Oscar 
Niemeyer foi comentado no 
mundo inteiro. Também na República Tcheca, vários artigos
 e reportagens na imprensa e na televisão foram dedicados a esse gênio da arquitetura moderna. As manchetes afirmam que, com 
suas construções, o arquiteto se
 inspirava nas curvas das montanhas e das mulheres brasileiras. Para o turista tcheco, motivos não faltam para visitar o Brasil, além de se deleitar com as muitas maravilhas que o pais oferece, ele poderá comparar a beleza dos palácios projetados pelo Niemeyer com a beleza dos relevos naturais e das curvas das mulheres brasileiras. 

E falando sobre turismo, cabe 
aqui um convite para que os turistas brasileiros comemorem 
o último dia do ano na
 República Tcheca. Aqueles 
que já estão cansados de comemorar esse dia em Nova York, Londres, Paris ou Rio de janeiro, a boa dica é aproveitar 
as ofertas dos hotéis e
 restaurantes tchecos que 
preparam ceias tradicionais, internacionais ou exóticas com programação cultural de acordo com o menu. Também pode passar o último dia a bordo de navios que circulam pelo rio Moldávia em Praga. Imperdível é o show da queima de fogos de artifício promovido no centro histórico da capital e que pode ser assistido às margens 
do rio Moldávia, tendo ao fundo a vista da ponte Carlos IV. Realmente é uma imagem inesquecível.  E para quem quiser fugir do barulho, as montanhas convidam para passeios silenciosos nas florestas de pinheiros cobertos de
 neve.     

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

NOTÍCIAS DA REPÚBLICA TCHECA para 08/12/2012



   Terminou em 2 de dezembro, o prazo de
 inscrição para os eleitores que pretendem 
participar das eleições presidenciais tchecas. 
Para os que se inscreveram, lembramos as datas: 
o primeiro turno será nos dias 11 e 12 de janeiro 
o segundo turno, no dia 18 de janeiro. Até o
 momento, 11 pretendentes se candidataram para 
o posto máximo do país. Oito estão qualifica-
dos. Os outros três foram desqualificados 
pelo ministério do interior por falhas no cumprimento do regulamento.

No mundo inteiro, inclusive na República Tcheca, registra-se falta de homens dispostos a se casar, deixando muitas moças aguardando impacientemente o aparecimento do príncipe encantado. Segundo crenças populares, existe
 um recurso antigo para saber se o tal príncipe 
está a caminho. É o seguinte: No dia 4 de dezembro, dedicado à Santa
 Barbara, as moças casadoiras terão que cortar vários ramos de cerejeira 
ou macieira  guardar. Se os ramos floresceram até o Natal, aumenta a
 possibilidade de casamento no próximo ano. Resta saber se isso 
funcionaria no também Brasil. O problema aqui é encontrar com 
facilidade cerejeiras e macieiras.

     Todo ano, nesta época, um dos principais 
símbolos natalinos é montado em todo o mundo
 cristão. É a famosa árvore de natal; em geral 
um pinheiro decorado os mais diversos 
penduricalhos e luzes coloridas. Na República 
Tcheca, como é tradição, ascenderam-se as 
luzes na noite de 1º. de dezembro. A mais
 conhecida das árvores de natal tchecas é a que foi acesa na Praça da 
Cidade Antiga, no centro de Praga. Decorada com milhares de pequenas
 lâmpadas acopladas em forma de enfeites antigos, fez a alegria de 
centenas de pessoas presentes. Uma feira ao ar livre com produtos e 
comidas natalinas completaram o clima das festas de fim de ano. No 
pátio do Castelo de Praga, nas praças dos bairros da capital e da maioria das
 cidades também foi dada a largada das comemorações, com inauguração 
de presépios e apresentações de cantos natalinos. Uma festa para as crianças
 que esperam ansiosamente pela visita do papai Noel, especulando sobre o 
presente que o bom velhinho vai lhes trazer.


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

NOTÍCIAS DA REPÚBLICA TCHECA para 01/12/2012


     A eleição para a escolha do
 novo presidente da República 
Tcheca se aproxima e a 
competição entre os candidatos 
endurece. Na época do regime 
comunista, as eleições 
eram mais fáceis. Só existia uma 
chapa para eleger os deputados,
 e o comparecimento da
 população às urnas era 
obrigatório e rigorosamente 
controlado. E eram poucos os 
corajosos que anulavam o voto. 
Assim, o resultado ficava
 próximo dos 100% a favor dos 
candidatos do governo. E o presidente era eleito por unanimidade por 
esses deputados.     
         Após a queda do comunismo, a democracia voltou ao
 país e os parlamentares passaram a ser eleitos no sistema pluripartidário. 
Mas o presidente continuou a ser escolhido pelo parlamento. E agora,
 em 2013, vai ser a primeira vez que o presidente será escolhido pelo 
voto da população. As pesquisas de opinião pública apontam quatro
 fortes candidatos. São dois ex-primeiros ministros, Jan Fischer e Milos
 Zeman, o atual ministro do exterior, Karel Schwarzenberg e o senador
 Jiri Dienstbier. A disputa será dura e cada voto será importante, inclusive 
o dos cidadãos tchecos residentes no exterior, que, para votarem, é 
necessário se inscrever na lista dos eleitores que está disponível na 
Embaixada Tcheca, em Brasília, e no Consulado Geral, em São Paulo.
 O prazo para inscrição termina amanhã. Certamente os nossos 
compatriotas analisarão com muita atenção as propostas dos candidatos 
e escolherão aquele que consideraram o melhor para dirigir os destinos da
 nação.