Existem artistas que se especializam num instrumento só, ou piano, ou canto, ou violino, existem aqueles que tocam somente música clássica, outros, só jazz. Mas existem músicos polivalentes que tocam vários instrumentos e ainda cantam, ou tocam piano e regem... A cantora tcheca Iva Bittová é um exemplo de artista polivalente tanto na execução instrumental como na escolha do repertório. No dia 25 de outubro, ela vai se apresentar no auditório da Casa Thomas Jefferson – na Asa Norte, Quadra 606, às 20 horas, com entrada franca. A convidada da Casa Thomas Jefferson conta com o patrocínio da Embaixada da República Tcheca em Brasília.
Eva Bittová também toca violino que, segundo ela, “é um espelho que reflete seus sonhos e sua imaginação”. A cantora tem um estilo único e original. Ela mescla música clássica, com ritmos ciganos e músicas indígenas. A artista será acompanhada pela nata do jazz brasiliense – o trio formado pelo pianista Marcelo Correa, o contrabaixista Oswaldo Amorim e o baterista Leandro Motta. A apresentação será marcada por improvisações, ou seja, nada combinado previamente, caracterísica do estilo jazzístico. Na turnê brasileira de Eva Bittova, que reside atualmente em Nova York, estão incluídas apresentações, em Brasília, Vitória, Belo Horizonte e em São Paulo. Repetindo: a apresentação em Brasília será no dia 25 de outubro – sexta-feira- às 20 horas no Auditória da Casa Thomas Jefferson na Asa Norte, Q 606, com entrada franca. Até lá.
Lembramos mais uma vez que as eleições para o congresso tcheco serão realizadas em Brasília nos dias 24 e 25 de outubro no horário entre 14 a 21 horas. Os cidadãos tchecos com direito a voto e registrados na lista de eleitores devem comparecer à Embaixada Tcheca, em Brasília, para exercer o direito de escolher seus representantes legislativos.
Amanhã comemora-se o dia nacional tcheco, ocasião em que se relembra a fundação da Tchecoslováquia em 1918. Até aquele ano, existia um reino tcheco, ás vezes independente, às vezes subordinado a vizinhos poderosos. Por cerca de 400 anos, de 1526 a 1918, o reino tcheco viveu incorporado ao império Astro-Hungro governado pela família de Habsburg. Durante o domínio, os austríacos tentaram de todas as formas “germanizar” o povo tcheco e convertê-lo á religião católica. Terminada a Primeira Guerra Mundial, o povo tcheco reconquistou sua independência, libertou-se do jugo austríaco e criou a primeira república chamada Tchecoslováquia, unindo a Boêmia, a Morávia, (que abrigam o povo tcheco), a Eslováquia, e o povo de uma pequena parte da Rússia, que se situava aos pés das montanhas chamadas “Carpatas”.
Para presidente da nova república foi eleito o professor Tomás G. Massaryk, um filósofo e intelectual de grande prestigio na comunidade internacional daquela época. As regiões da Boêmia e da Morávia, dentro da República, eram fortemente industrializados e tinham relativamente alto padrão de vida. Já a parte eslovaca, de forte influência húngara, era mais agrícola. Durante os 20 anos seguintes a Tchecoslováquia desenvolveu ainda mais o parque industrial e o sistema democrático formado por um parlamento, partidos políticos, primeiro ministro e presidente. Com a ascensão de Hitler ao poder na Alemanha vizinha, a minoria alemã que vivia na Tchecoslováquia começou a organizar um movimento contrário ao governo, que culminou, no ano de 1938, com a anexação da parte da República Tcheca ao 3º Reich de Hitler. A parte eslovaca proclamou sua independência, criando o estado Eslovaco, e se aliou a Hitler. E assim terminou a primeira República da Tchecoslováquia, cuja fundação, no dia 28 de outubro de 1918 está sendo comemorada. 
