terça-feira, 17 de novembro de 2015

Notícias Tchecas


 Em 17 de Novembro de 1989, 26 anos atrás,  um movimento popular derrubou o regime comunista patrocinado pela antiga União Soviética, que governava a então Tchecoslováquia havia 40 anos. Caracterizado pela opressão policial, o regime perseguia implacavelmente os opositores, especialmente intelectuais, escritores e artistas. No campo econômico, os resultados eram catastróficos. As indústrias, o comércio e os serviços eram estatais e todos os trabalhadores eram funcionários públicos. E como tal, não existiam para eles estímulos para aumentar ou melhorar a produção. Faltava tudo no mercado, até comida. A insatisfação popular culminou naquele novembro de 1989 com manifestações na capital e em outras grandes cidades, e teve a participação de milhões de pessoas. Foram demonstrações pacíficas, mas de muita força moral, apelidadas posteriormente de Revolução de Veludo. 
 Um dos líderes desse movimento foi o escritor Václav Havel, que passou vários anos em prisões comunistas e que, mais tarde, foi eleito presidente da República. O lema da Revolução de Veludo era: “O amor e a verdade devem vencer a mentira e o ódio.” Passados 26 anos, uma pesquisa revelou que parte da população tcheca, que atualmente vive num regime democrático e numa sociedade de consumo, já se esqueceu das dificuldades do regime tirânico. E hoje, apesar da prosperidade da população, existem críticas à situação atual. É uma característica do ser humano essa de sempre reclamar e estar descontente. A principal crítica se refere ao lema da revolução: “ O amor e a verdade devem vencer a mentira e o ódio” que é incontestável no seu conteúdo, mas muito difícil de ser implantado numa sociedade contemporânea.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Notícias tchecas

      No dia 28 de Outubro comemorou-se o dia nacional tcheco, ocasião em que se relembra a fundação da Tchecoslováquia em 1918. Até aquele ano, existia um reino tcheco, às vezes independente, as subordinado a vizinhos poderosos. Por cerca de 400 anos, de 1526 a 1918, o reino tcheco viveu incorporada ao império Austro - Húngaro governado pela a família de Habsburg. Durante o domínio, austríacos tentaram de todas as formas “germanizar” o povo tcheco e convertê-lo à religião católica. Terminada a Primeira Guerra Mundial, o povo tcheco reconquistou sua independência, libertou-se do jugo austríaco e criou a primeira república chamada Tchecoslováquia, unindo a Boêmia e a Morávia, (que abrigavam o povo tcheco), a Eslováquia , e o povo de uma pequena parte da Rússia, que se situava aos pés das montanhas chamadas “Carpatas”.
   Para o presidente da nova república foi eleito o professor Tomás G. Massaryk, um filósofo e intelectual de grande prestígio na comunidade internacional daquela época. As regiões da Boêmia e da Morávia, dentro da República, eram fortemente industrializados e tinham relativamente alto padrão de vida. Já a parte eslovaca, de forte influencia húngara, era mais agrícola. Durante os 20 anos seguintes a Tchecoslováquia desenvolveu ainda mais seu parque industrial e seu sistema democrático formado por um parlamento, partidos políticos, primeiro ministro e o presidente. Com a ascensão de Hitler ao poder na Alemanha vizinha, a minoria alemã que vivia na Tchecoslováquia começou a organizar um movimento contrario ao governo, que culminou, no ano de 1938, com a anexação da parte da república Tcheca ao 3º Reich de Hitler. No ano de 1939, os alemães ocuparam o que restava da república. A parte eslovaca proclamou sua independência, criando o estado Eslovaco, e se aliou a Hitler. E assim terminou a Primeira República da Tchecoslováquia, cuja fundação, no dia 28 de outubro de 1918 é comemorada.

     O torneio para escolher a campeã das campeãs de tênis de 2015, realizado este ano em Singapura, reuniu as vencedoras dos principais competições do ano. A tenista tcheca Petra Kvitová não conseguiu repetir o sucesso de 2011 quando venceu todas as concorrentes e ganhou o cobiçado troféu. Neste ano, depois de ganhar da russa Sarapová na semifinal, Kvitová não conseguiu vencer na final a polonesa Radwanska e ficou com segundo lugar. Concorrendo com as melhores tenistas do mundo, o segundo lugar é um grande sucesso do tênis tcheco. 

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Notícias tchecas

   Exposições mundiais são eventos onde as nações mostram seus principais atrativos naturais, industriais e culturais. Neste ano a EXPO MILÃO 2015, que se encerra no dia 31 de outubro, tem atraído muitos visitantes.  Um dos estandes mais elogiados é o da República Tcheca. Para que os brasileiros tenham a oportunidade de matar a curiosidade, o SESC e a Embaixada da República Tcheca em Brasília organizaram a mostra “O PAVILHÃO DA REPÚBLICA TCHECA na Expo Milão 2015” com imagens do fotógrafo Ginés Ballesteros.
    A abertura solene foi ontem às 10 horas no Teatro SESC Paulo Autran e contou com a presença do presidente de Ademir Santana, presidente do SESC, e do embaixador da República Tcheca, Jiri Havlík. A mostra fica aberta até o dia 21 de novembro no seguinte endereço:  CNB 12, Área Especial 2/3, Taguatinga Norte.
     Pela quarta vez, o quarteto de cordas tcheco PAVEL HAAS QUARTET ganhou um importante prêmio, o “Oscar” da música erudita, concedido pela conceituada revista inglesa Gramophone. Na categoria música de câmara, a gravação dos Quartetos n. 1 e n. 2 de Bedrich Smetana executada pelo consagrado conjunto tcheco e pela gravadora tcheca Supraphon conquistou o prestigioso título, confirmando mais uma vez a excelência da música tcheca e de seus intérpretes no meio de uma concorrência mundial muito acirrada.

 Uma boa solução para pessoas descontentes com o seu país é mudar-se ou criar seu próprio país como fez o tcheco Vít Jedlicka, um conservador tradicional. Ele fundou o novo estado de Liberland, de sete quilômetros, situado entre a Sérvia e a Croácia.
   O fundador proclamou-se democraticamente presidente do território e já está atendendo a pedidos de cidadania. Caso seja reconhecido como país, será o terceiro menor da Europa, atrás apenas do Vaticano e de Mônaco.