quinta-feira, 22 de julho de 2010

Notícias da República Tcheca – Sábado: 24/07/2010


Em 1993 a antiga Tchecoslováquia desmembrou-se em dois países independentes, a República tcheca e a Eslováquia. A separação, sem traumas, e os dois povos, os tchecos e os eslovacos, continuam unidos com laços de amizade. Prova disso são os inúmeros tratados de cooperação econômica, cultural e social. Exemplos recentes dessa convivência harmoniosa são as reuniões dos especialistas que discutem as possibilidades de cooperação na área militar, inclusive na criação de unidades comuns de helicópteros e aviões destinadas ao transporte e à defesa do espaço aéreo. Também se cogita a criação de uma unidade comum para atuar no Afeganistão junto às forças da União Européia locadas naquele país.


O rigor nas estradas e o castigo para os motoristas que desrespeitam os regulamentos estão cada vez mais presentes nas rodovias, avenidas e ruas de muitos países. Na República Tcheca o máximo de pontos negativos permitidos é onze. Quando se completa os doze pontos, a carteira de motorista é caçada. O motorista que não cometeu nenhuma irregularidade durante um ano tem descontados quatro pontos do seu saldo negativo. Para zerar os doze pontos, ele vai ter que andar na linha durante três anos. Ser motorista na República Tcheca é duro. E a polícia é implacável.


Faleceu nesta semana na República Tcheca, poucos dias antes de completar 80 anos, o artista plástico Milan Med. Conhecido internacionalmente, grande parte dos seus quadros teve como inspiração figuras femininas de bailarinas e ginastas. Suas obras integram acervos de várias galerias no país e no exterior, inclusive no Japão. Seus admiradores registraram seu passamento com pesar.


O
sistema penitenciário theco é bem diferente do sistema brasileiro. O preso tcheco trabalha na prisão e com os rendimentos paga despesas de alimentação, de vigilância, de roupas e dos demais serviços recebidos. Também paga prejuízos, tais como colchões queimados ou objetos quebrados. O dinheiro que sobra após esses pagamentos é enviado para a família. E se faltar, quando o preso é solto, tem que pagar à prestações tudo o que ficou devendo ao governo durante sua detenção. É, sem dúvida um exemplo interessante a ser imitado por outros países.

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