O desemprego castiga várias economias no mundo, deixando muitos trabalhadores,
das mais variadas categorias, fora do mercado de trabalho. Mas o oposto, a
baixa percentagem de desempregados também é prejudicial. A falta de trabalhadores
freia o aumento da produção nas indústrias e provoca uma pressão para aumento
de salários, cujo efeito é o aumento da inflação. Esse é o caso da economia na
República Tcheca, onde o nível médio do desemprego gira em torno de 4%, caindo,
em algumas regiões, para 2,5%. A
situação está sendo parcialmente solucionada com a contratação de estrangeiros,
especialmente idos da Ucrânia. No comércio, são muitos os vendedores que não
dominam a língua tcheca. A mesma situação se repete nos restaurantes, onde
garçons mal conseguem entender o pedido dos clientes nativos. Isso sem falar
sobre o comércio nas mãos de vietnamitas, que dominam núcleos comerciais tipo a
feira de importados. Na relação entre vagas disponíveis (62%) e número de
desempregados, a República Tcheca ocupa o 2º lugar no mundo, ficando atrás
somente do Japão, onde a taxa de desemprego é ainda menor.
Uma
das principais competições mundiais de ciclismo é o Tour de France.
Durante três semanas, os melhores atletas pedalam por ruas, estradas, subindo
morros e passando por curvas perigosas, para provar quem é o melhor ciclista
dessa difícil competição. Os tchecos, apesar de não figurarem entre os
vencedores, estarão presentes no pódio da premiação. Desde 2011, os troféus são
fabricados por artistas tchecos de uma tradicional fábrica na cidade de Cvikov,
na região Ceska Lípa, famosa mundialmente pela produção de objetos decorativos
feitos do cristal tcheco. O troféu deste ano, largo na sua base, representa o
grande número de competidores que iniciam a corrida. E o topo do troféu, bem
estreito, representa o vencedor. Com altura de 60cm e peso de 4 kg, o troféu é
lapidado em um bloco de cristal que reflete a luz, parecendo uma jóia lapidada
num grande diamante.
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